Tuesday, August 5, 2014

novelas

ontem, na novelinha coreana com legendas, a moça malvada que faz expressões deliciosas com os olhos esbugalhados, estava no restaurante com a mocinha com cara de abobalhada, quando chegou um rapaz com cara séria e a agarrou pelo braço, falando entre dentes enquanto ela fazia cara de espanto. depois, ela sequestrou o filho da mocinha boazinha que usa minissaia. ela pegou o menino bocó na escola (suponho que ele a conheça, foi com ela dibouas) e se mandou.a cara do filho-da-moça-de-minissaia era um espanto. de vez em quando ele olhava para a câmera, tipo "tou fazendo certo, diretor?" De repente, a malvada estaciona o carro em lugar ermo, pega o celular, joga no chão e ele quebra todo. Entra de novo no carro e se manda com o menino bocó rumo ao pôr-do-sol.
 enquanto isso, mocinha chega em casa, não acha o filho (sai procurando por todas as portas do cenário) e cai chorando no chão enquanto uma senhora mais velha a consola. a mocinha encontra o rapaz do restaurante (será o pai do filho dela?) e vão na casa de um casal de meia idade, hm, abastado. chegam lá com a puliça, procurando a malvada. ela deve ser filha do casal. a mãe, num laquê fantástico, faz mil e uma expressões para mostrar que não usa botox. o puliça de colete bota uma escuta no telefone e a mocinha desmaia. ninguém segura, ela cai feito uma jaca podre.


no drama-aventura-de-época, o moço é tecelão e recebe uma moeda de ouro na porta de casa. modos que o moço não é tecelão, é assassino. moço vai no endereço (como ele soube, se eu só vi a moeda, sem nenhum bilhete? moço deve ser médium), que é um bordel. lá, uma jovem está sendo vestida e maquiada para ser a atração da noite. pela cara de desespero, capaz de ser a estréia dela na casa. engraçado eu dizer que ela tá com cara de desespero, pq a pobre não mexe um músculo do rosto. ela é levada para um salão com músicos, outras moças e o cliente que é seboso, nojento e malvado. ela vai pro quarto com ele, enquanto o assassino-médium-tecelão mexe uma telha do telhado e desce uma corda com um peso de metal na ponta e, com um movimento ninja, passa a corda no pescoço de um cara e o levanta, enquanto o cara se debate desesperadamente. o cara morre enforcado.
agora nosso herói vai até o quarto onde a pobre moça está imóvel, sendo despida - meu deus, quanto pano - e dá uma facada no cliente. o cliente morre e a moça nem vê! só depois de uns segundos ela percebe que se livrou dele.
o cliente seboso ia despindo a pobre moça jogando os panos na cara dela, por isso ela não viu que ele foi assassinado. pense numa classe.
 eu contei quatro camadas de tecido do quimonão que a moça usava, e tinha muito mais para tirar. a hora do pograma vai toda nisso.
daí, a confusão impera no bordel. um senhor muito sério mata outro cara com um golpe vulcano. close no nosso herói. fim.

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