ontem, na novelinha coreana com legendas, a moça malvada que faz
expressões deliciosas com os olhos esbugalhados, estava no restaurante
com a mocinha com cara de abobalhada, quando chegou um rapaz com cara
séria e a agarrou pelo braço, falando entre dentes enquanto ela fazia
cara de espanto. depois, ela sequestrou o filho da mocinha boazinha que
usa minissaia. ela pegou o menino bocó na escola (suponho que ele a
conheça, foi com ela dibouas) e se mandou.a
cara do filho-da-moça-de-minissaia era um espanto. de vez em quando ele
olhava para a câmera, tipo "tou fazendo certo, diretor?" De repente, a malvada estaciona o carro em lugar ermo, pega o celular, joga no chão e ele quebra todo. Entra de novo no carro e se manda com o menino bocó rumo ao pôr-do-sol.
enquanto isso,
mocinha chega em casa, não acha o filho (sai procurando por todas as
portas do cenário) e cai chorando no chão enquanto uma senhora mais
velha a consola. a mocinha encontra o rapaz do restaurante (será o pai
do filho dela?) e vão na casa de um casal de meia idade, hm, abastado.
chegam lá com a puliça, procurando a malvada. ela deve ser filha do
casal. a mãe, num laquê fantástico, faz mil e uma expressões para
mostrar que não usa botox. o puliça de colete bota uma escuta no
telefone e a mocinha desmaia. ninguém segura, ela cai feito uma jaca
podre.
no drama-aventura-de-época, o moço é tecelão e recebe uma
moeda de ouro na porta de casa. modos que o moço não é tecelão, é
assassino. moço vai no endereço (como ele soube, se eu só vi a moeda,
sem nenhum bilhete? moço deve ser médium), que é um bordel. lá, uma
jovem está sendo vestida e maquiada para ser a atração da noite. pela
cara de desespero, capaz de ser a estréia dela na casa. engraçado eu
dizer que ela tá com cara de desespero, pq a pobre não mexe um músculo
do rosto. ela é levada para um salão com músicos, outras moças e o
cliente que é seboso, nojento e malvado. ela vai pro quarto com ele,
enquanto o assassino-médium-tecelão mexe uma telha do telhado e desce
uma corda com um peso de metal na ponta e, com um movimento ninja, passa
a corda no pescoço de um cara e o levanta, enquanto o cara se debate
desesperadamente. o cara morre enforcado.
agora nosso herói vai até o
quarto onde a pobre moça está imóvel, sendo despida - meu deus, quanto
pano - e dá uma facada no cliente. o cliente morre e a moça nem vê! só
depois de uns segundos ela percebe que se livrou dele.
o cliente seboso ia despindo a pobre moça jogando os panos na cara
dela, por isso ela não viu que ele foi assassinado. pense numa classe.
eu
contei quatro camadas de tecido do quimonão que a moça usava, e tinha
muito mais para tirar. a hora do pograma vai toda nisso.
daí, a confusão impera no bordel. um senhor muito sério mata outro cara com um golpe vulcano. close no nosso herói. fim.
No comments:
Post a Comment