gente,
comi um peixe grelhado que prova que buda sabe cozinhar. modeuso, que
delícia! e isso que eu comi com hashi e eu não sou a rainha da
motricidade fina com hashi...
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uma
coisa que eu percebi de cara é o quanto as japonesas são elegantes.
Mesmo. Muito. Não é só o fato de serem magrinhas, magrinhas. elas têm
porte, sabe. Postura. se maquiam com perfeição e suavidade, se vestem
bem, são, na palavra mais próxima que eu consigo pensar agora,
lapidadas.
são a antítese das peruas. nada chamativo, nada grande, dourado, gritante.
claro que a juventude que essa brisa canta é colorida, linda, parece um bando de passarinhos exóticos. mas mesmo assim há um senso inato de elegância.
e eu continuo me sentido um elefante na loja de louças. falo baixo e tento não me mexer muito
ói, mainha, o japão conseguiu em uma semana o que a senhora não conseguiu a vida inteira: telinha falando baixo...
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quando
a gente é analfabeta em ideograma, a cabeça começa a ver padrões nos
desenhos das letras. esse aqui é uma menina correndo com o cabelo preso
num rabo de cavalo. aquele é uma menina dançando com os bracinhos para
cima, o outro é o : ) direitinho, e tem um que eu juro que é uma aranha
esmagada por uma chinelada.
não entendo nada, mas me divirto.
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ontem,
na estação de kyoto, o fabuloso fantástico divino e maravilhoso senso
de direção de uma certa pessoa que me acompanha nesta viagem deu chabu.
subimos escada rolante, descemos escada rolante, dobramos à esquerda,
depois à direita, saímos do prédio e nada de achar o okonomiyaki. até
que alguém, cujo nome não vou dizer pq a modéstia me impede, lembrou que
a gente comeu okonomiyaki na estação de trem de hiroshima, e não de
kyoto, e esse mesmo alguém conseguiu lembrar o caminho até o
restaurante, no subsolo da estação de kyoto, onde comemos guioza há dois
anos atrás.
essa pessoa des-gps-izada disse que não conseguiu se localizar pq era de noite, sabe, e de noite as coisas mudam. arrã...
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